terça-feira, 2 de setembro de 2014
ELEIÇÕES DO GRÊMIO ESTUDANTIL
- Órgão de representação da organização dos estudantes dentro da Unidade Escolar, o Grêmio Estudantil possibilita a exposição de ideias, reivindicações e anseios de maneira organizada e democrática. Sua atuação na escola deve ser incentivada, visto que é um veículo de formação para a cidadania e espaço de desenvolvimento social.
A direção do E.E. Ruth Dalva Ferraz Farão no uso de
suas atribuições torna público o presente edital de Convocação para a inscrição
das chapas que concorrerão às eleições do grêmio Estudantil “Edson Luis”.
Ficam convocados os alunos do Ensino Médio a participarem da eleição a ser
realizada conforme o cronograma descrito no edital abaixo:
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÕES DA DIRETORIA DO
GRÊMIO ESTUDANTIL EDSON LUIS – E.E. RUTH DALVA FERRAZ FARÃO - PARA A GESTÃO 2014/2015.
– Do Presente Edital
O presente edital tem como finalidade gerir as eleições para
a gestão 2014/2015 do GRÊMIO ESTUDANTIL EDSON
LUIS – E.E. RUTH DALVA FERRAZ FARÃO, com mandato de um ano a contar
do dia de posse da nova chapa eleita conforme estatuto do grêmio estudantil.
O presente edital é de responsabilidade da EQUIPE GESTORA DA
E.E. RUTH DALVA FERRAZ FARÃO.
O processo eleitoral regido por este edital obedece a um
cronograma das atividades
realizadas:
Publicação do Edital – 26/08/2014
Período de Inscrições – De 26 a 29 de agosto de 2014.
Campanha Eleitoral -02 e 03 setembro.
Votação da nova gestão - 04/09/2014 das 07h30 as 21h00
Apuração dos votos – após o término da votação
Resultado - 04/09/2014
Recursos 05/09/2014
Avaliação dos recursos – 09/09/2014
Resultado Final – 10/09/2014
Posse da chapa eleita – a definir
domingo, 8 de junho de 2014
Imperdível - Planetário Mobile na Ruth Dalva 06/07/14
No dia 06/07/2014 (Domingo) receberemos o Planetário Mobile na quadra coberta da nossa escola, a partir das 09:00 h.
VOCÊ NÃO PODE PERDER!!
VOCÊ NÃO PODE PERDER!!
quarta-feira, 14 de maio de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Uma homenagem a essas mulheres maravilhosas do Ruth Dalva
Você, filha, amiga, namorada, amante, esposa, mãe, heroína: Suas palavras acarinham, seus carinhos embevecem, seu sorriso ilumina o dia escuro, seu amor é o sol que aquece... seu colo é o sonho de um menino que de proteção carece.
As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre Terra em cada mulher
Linda Estrela!!!
Aquela que faz de simples dias
Dias especiais.
Que ilumina
A profunda escuridão.
Você é a razão da beleza
Do encanto e da magia.
Você é a presença da ternura
Com jeito de atrevida
Ou com rosto de Anjo.
Você é uma estrela
Aos olhos de Deus...
Linda estrela
Repleta de Sabedoria
E compreensão.
Você sabe seduzir
Sabe conquistar...
Sem seu brilho
A beleza não existiria
O encanto não seduziria.
Seus olhos
Hipnotizam a todos a sua volta.
Seu sorriso é a arma
Que acerta o alvo
Chamado Corações,
Que facilmente se torna dona deles.
Porque és um estrela abençoada
Estrela chamada
Mulher.
Você, filha, amiga, namorada, amante, esposa, mãe, heroína: Suas palavras acarinham, seus carinhos embevecem, seu sorriso ilumina o dia escuro, seu amor é o sol que aquece... seu colo é o sonho de um menino que de proteção carece.
As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre Terra em cada mulher
Linda Estrela!!!
Aquela que faz de simples dias
Dias especiais.
Que ilumina
A profunda escuridão.
Você é a razão da beleza
Do encanto e da magia.
Você é a presença da ternura
Com jeito de atrevida
Ou com rosto de Anjo.
Você é uma estrela
Aos olhos de Deus...
Linda estrela
Repleta de Sabedoria
E compreensão.
Você sabe seduzir
Sabe conquistar...
Sem seu brilho
A beleza não existiria
O encanto não seduziria.
Seus olhos
Hipnotizam a todos a sua volta.
Seu sorriso é a arma
Que acerta o alvo
Chamado Corações,
Que facilmente se torna dona deles.
Porque és um estrela abençoada
Estrela chamada
Mulher.
Mulher! Todos os grandes senhores te reverenciam no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre. Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida.
Tu és o mais belo pensamento de Deus. Teu coração é manancial de sabedoria.
De teu íntimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.
“A curva mais bonita que a mulher tem no corpo é o seu sorriso.”
Bob Marley
Bob Marley
PROJETO BULYING
E.E.
PROFª RUTH DALVA FERRAZ FARÃO
BULLYING:
“BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA”
"Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura
e o respeito da dignidade individual."
|
INTRODUÇÃO
Este projeto será desenvolvido na unidade escolar,
tendo como temática a reflexão sobre o Bullying que é a prática constante na
dependência da escola.
O termo Bullying compreende todas as
atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação
evidente, adotadas por um ou mais estudante contra outro(s), causando dor e
angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Com o advento da tecnologia da informação e
comunicação, surgiu também o cyberbullying, que é a modalidade de violência
pelas redes sociais, também com o mesmo objetivo de diminuir a suas vítimas,
rebaixá-las, destruir a sua autoestima e humilhá-la.
O bullying é uma das formas de violência que
mais cresce no mundo, é preciso compreendê-lo como um problema social que
afeta gravemente as nossas escolas e necessita da conferência de esforços de
diversos segmentos sociais para a sua superação.
Estamos vivendo uma crise de sentido da
existência, que afeta a nossa juventude com seus pais e toda sociedade e o
reflexo dessa crise é um estado constante de violência da família, na
sociedade e consequentemente em nossas escolas.
Sonhamos em trabalhar em um lugar pautado em
princípios humanista e cultural, com a necessidade de resgatar valores
humanos, como a família e ampliando seu espaço educativo para além da família,
no entendimento que o homem se torna cada vez mais humano no convívio em
sociedade, daí a necessidade de entender o porquê de contradições dentro
desta, em específico a violência nas escolas, como sendo uma anômala social
que deve ser combatida. Fechar os olhos para assuntos incômodos que afetam
toda a sociedade só dificulta as realções entre professores e alunos e traz reflexos negativos à
aprendizagem. Portanto deve-se trabalhar nas escolas os temas transversais e
não apenas o problema individual. Ao trabalhar ética, cidadania, civilidade,
e ser um educador mais atento aos cuidados com os educando, estaremos
trabalhando também a cultura da paz.
OBJETIVO GERAL
Pesquisar, refletir e encontrar possíveis
saídas para solucionar o grave problema de violência que é o bullying e
cyberbullying, refletindo sobre as causas e consequências, tomando como
partida as narrativas de alunos, professores, demais funcionários da escola,
pais e responsáveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Valorizar o ser humano, resgatando a importância
das virtudes e seus valores morais para exercer sua cidadania;
- Discutir com os alunos as principais
causas do bullying;
Conscientizar os alunos sobre a importância
da convivência pacífica para criar um ambiente agradável e de paz na sala de aula
e em toda a escola.
- Contribuir para o combate à prática de
bullying e cyberbullying nas relações interpessoais;
- Refletir sobre a necessidade de
desenvolver ações educativas contra o bullying na unidade escolar.
JUSTIFICATIVA
A prática do bullying tornou-se algo comum
nos espaços educacionais, provocando cada vez mais, atitudes violentas, tanto
dos agressores como das vítimas. Por isso é importante discutir as questões
ligadas à prática do bulying com toda
a comunidade escolar, pais e responsáveis, propondo um reflexão para
evitar que novos casos ocorram. Portanto, a justificativa para a elaboração
deste projeto é identificar, prevenir e combater o bullying e qualquer tipo
de violência dentro da escola.
Ainda justificando a elaboração do projeto em
pauta, cremos se possível encontrar meios para dar sentido às relações
humanas quer seja no ambiente escolar ou na sociedade como um todo, pois
juntos podemos, transformar a cultura da violência em uma cultura de paz.
Para que este tenha sucesso é necessária a participação de toda comunidade
escolar e também da comunidade de um modo geral. Assim, juntos transmitiremos
aos jovens, adolescente e demais pessoas envolvidas no ato de violência, e a
gerações futuras, valores que os inspirarão a construir um mundo de dignidade
e harmonia, um mundo de justiça, solidariedade, liberdade e de muita paz.
Em última análise, este projeto busca
investir no aluno, promovendo sua formação integral, seu desenvolvimento,
despertando nele, valores morais, sociais e culturais, visando ampliar as
suas potencialidades, para que o educando, possa reagir construtivamente
diante dos conflitos do mundo.
METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido através das
atividades abaixo relacionadas, dentro da escola e na comunidade.
- Atividades culturais, leituras de textos,
filmes;
- Pesquisar valores: solidariedade,
tolerância, diálogo, cooperação;
- Palestra sobre o tema em estudo, produção
de textos;
- Seminários;
- Discussão do regimento interno da escola
com a turma;
- Promover “Um dia na escola do meu Filho”;
- Abraço da Paz;
- Recreio com músicas;
- Dia do Livro – Contadores de estórias para
passar valores;
- Dia do Estudante;
- Aniversariantes do mês (alunos);
- Dia dos pais e dia das mães. Comemorados
na escola;
- Passeios pedagógicos;
- Caminhada pelo bairro no “Dia Mundial da
Paz”;
- Dia de Confraternização entre
funcionários;
- Jogos interativos.
CRONOGRAMA
As atividades serão realizadas durante o ano
letivo, sendo uma ou mais atividades por mês e uma atividade cultural
quinzenal.
AVALIAÇÃO
Esta será feita observando a reação e
mudanças de comportamento dos alunos, no final de cada atividade, a ser
realizada no decorrer do ano letivo.
PROFESSORES PARCEIROS;
-Professor Mediador Escolar e Comunitário;
- Coordenador;
- Escola da família:
- Professor da sala de leitura;
- Professor(a) de artes;
- Demais corpo docente.
BIBIOGRAFIA
1- WEIL, PIERRE – A arte de viver em
paz: por uma nova consciência, por uma nova educação/Pierre Weil; tradutores:
Helena Roriz Taveira, Hélio Macedo da Silva. – S.P. Editora Gente, 1993 (1ª
edição);
4- TEXTO DE: LOPES NETO, Aramis
Antônio; SAAVEDRA, Lúcia Helena. DIGA NÃO AO Bullying – programa de redução
do comportamento agressivo entre estudantes. 2ed. – Passo Fundo, RS, Battistel,
2008;
5- TEXTO DE: WEIL, PIERRE– A arte de
viver em paz: por uma nova consciência, por uma nova educação. Tradutores:
Helena Roriz Taveira, Hélio Macedo da Silva. – S.P. Editora Gente, 1999 (1ª
edição);
|
|
terça-feira, 11 de março de 2014
PLANEJAMENTO 2014
Diretor Dorival (Kin) |
Nossa supervisora de ensino - Luciana |
Profº pcop Carlos e Mediador Profº César |
Nossas agentes de administração escolar |
Índice da prova diagnóstica |
Nossa coordenadora Profª Madalena |
Supervisora de Ensino - Simone |
Vídeo com Profº Cipriano Luckesi |
Órgão: GABINETE DO SECRETÁRIO
|
Doe: Executivo I
|
Página(s): 43/44
|
|
Data: 21/05/2013
|
Assunto: RECONSIDERAÇÃO E RECURSOS DE
RESULTADOS FINAIS DE AVALIAÇÃO
|
||
Legislação: Deliberação CEE-120, de 20-5-2013
|
|||
Deliberação CEE-120, de 20-5-2013
Dispõe sobre pedidos de reconsideração e recursos referentes aos
resultados finais de avaliação de estudantes da educação básica, no Sistema
Estadual de Ensino de São Paulo
O Conselho Estadual de Educação, de acordo
com o disposto no inciso I do artigo 2º da Lei Estadual N° 10.403, de 06 de
julho de 1971, e considerando a Indicação CEE n° 121/2013, Delibera:
Artigo 1º - Os pedidos de reconsideração e
recurso dos resultados finais de avaliação de estudantes da educação básica, no
Sistema Estadual de Ensino de São Paulo, têm seus procedimentos regulamentados
por esta Deliberação.
Artigo 2º - As formas de avaliação,
incluído o seu resultado final, realizadas pela escola, assim como os critérios
de promoção e retenção dos estudantes devem estar expressos no seu Projeto
Pedagógico e explicitados no Regimento Escolar, nos termos da legislação
vigente e desta Deliberação.
§ 1º - A escrituração destas avaliações e
resultados devem ser registradas em documento próprio nos termos do Projeto Pedagógico
e Plano Escolar da Instituição.
§ 2º - As informações descritas no caput
devem ser divulgadas para pais e estudantes no ato da matrícula ou constar do
site da instituição e ser do conhecimento de toda a equipe pedagógica.
Artigo 3º - Divulgado o resultado final das
avaliações, os estudantes retidos ou seus representantes legais poderão
solicitar à direção da escola, reconsideração da decisão, que será apreciada
nos termos do Regimento Escolar.
§ 1º - O pedido de reconsideração de que
trata o caput deverá ser protocolado na escola em até 5 dias úteis da
divulgação dos resultados.
§ 2º - A direção da escola terá o prazo de
10 dias, a partir da data do pedido, para informar sua decisão.
§ 3º - A não manifestação da escola no
prazo estabelecido implicará no deferimento do pedido.
Artigo 4º - Da decisão da escola, caberá
recurso à Diretoria de Ensino, ou quando for o caso, ao órgão equivalente de
supervisão delegada, adotando os mesmos procedimentos, com as devidas
fundamentações.
§ 1º - O recurso de que trata o caput
deverá ser protocolado na escola, que o encaminhará em até 3 dias úteis de seu recebimento.
§ 2º - A Diretoria de Ensino emitirá sua
decisão sobre o recurso interposto, no prazo máximo de 15 dias, a partir de seu
recebimento.
§ 3º - O Dirigente de Ensino poderá, para
subsidiar sua decisão, designar supervisores para visita à escola e efetuar diligências.
§ 4º - Na análise do recurso deverá ser
considerado:
I – O cumprimento das normas regimentais no
processo de retenção.
II – A existência de atitudes
discriminatórias contra o estudante.
§ 5º - A decisão do Dirigente de Ensino
será comunicada à escola que informará o interessado imediatamente.
Artigo 5º - Da decisão do Dirigente, caberá
recurso especial ao Conselho Estadual de Educação por parte do estudante, seu representante
legal ou da escola, mediante expediente protocolado na Diretoria de Ensino.
§ 1º - A Diretoria de Ensino terá o prazo
de 3 dias úteis, a contar de seu recebimento, para encaminhar o recurso ao Conselho
Estadual de Educação.
§ 2º - Em caso de divergência entre a decisão
da escola e da Diretoria de Ensino, com relação à retenção do estudante, protocolado
o recurso no Conselho Estadual de Educação, a decisão da Diretoria de Ensino
ficará suspensa até o parecer final do Conselho.
§ 3º - O recurso especial ao Conselho será
apreciado pela Câmara de Educação Básica, em caráter prioritário, observadas as
normas regimentais.
§ 4º - O recurso especial será apreciado
somente quanto ao cumprimento das normas regimentais da unidade escolar, a
existência de atitudes discriminatórias contra o estudante ou pela apresentação
de fato novo.
Artigo 6º - A Secretaria Estadual de
Educação poderá editar normas próprias sobre a questão tratada nesta
deliberação para as escolas de sua rede, cabendo à supervisão de ensino, no seu
trabalho permanente de visita às escolas estaduais, oferecer as orientações
necessárias.
Artigo 7º - Esta Deliberação entra em vigor
na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a
Deliberação CEE nº 11/96.
Deliberação Plenária
O Conselho Estadual de Educação aprova, por
unanimidade, a presente Deliberação.
O Cons. João Palma Filho votou
favoravelmente, nos termos de sua Declaração de Voto.
Sala “Carlos Pasquale”, em 15 de maio de
2013.
Consª. Guiomar Namo de Mello
Presidente
DELIBERAÇÃO CEE Nº 120/13 – Publicado no
DOE em 16/05/2013 - Seção I - Página 36
Res SEE de _____/______/13, public. em
______/______/13
- Seção I - Página _____
PROCESSO CEE 673/1988 Reautuado 04/03/2009
INTERESSADA
Conselho Estadual de Educação
ASSUNTO
Recurso contra Avaliação Final
RELATOR
Cons.° Francisco José Carbonari
INDICAÇÃO CEE
Nº 121/2013 CEB Aprovado em 15/05/2013
CONSELHO PLENO
1. RELATÓRIO
O sistema educacional brasileiro, de
tradição altamente normatizador e burocratizado, sempre atuou sob o princípio
de que toda ação realizada deveria ter como referência uma norma existente
(lei, decreto, resolução, deliberação, portaria, parecer).
A Deliberação CEE Nº 11/96, publicada em 28
de dezembro de 1996, que regulamenta os recursos contra a avaliação final, é coerente
com essa tradição que a inspirou. Ela define detalhes
dos procedimentos de escrituração das
escolas, que tipos de documentos ela deve ter, quem dentro da estrutura é
responsável pelas várias etapas do processo avaliativo – enfim, deixa pouca
margem para que a escola ou as redes se organizem dentro de sua especificidade
e vocação para dar conta de sua missão principal, que é ensinar crianças e
jovens.
No entanto, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei Nº 9.394/96), aprovada pouco depois desta deliberação, promoveu
uma grande mudança nesse cenário, ao introduzir a desregulamentação dos
sistemas de ensino: poucas regras, respeito à autonomia e valorização da
diversidade de projetos pedagógicos nas redes e instituições. Apesar disso, a
Deliberação CEE Nº 11/96 não teve seu conteúdo adaptado ao ‘espírito’ da LDB.
Esta proposta tem como objetivo apresentar
a revisão da Deliberação CEE Nº 11/96: busca a simplificação na aplicação da
lei, estabelecendo o mínimo necessário para preservar o compromisso com o
projeto pedagógico explicitado no regimento escolar e a garantia de não
discriminação dos estudantes.
É importante reconhecer que o próprio
Conselho Estadual de Educação, como órgão normativo, deliberativo e consultivo do
Sistema de Ensino Paulista, na sua função de estabelecer normas para o
funcionamento deste sistema (respondendo consultas sobre a interpretação da lei
ou como instância de recurso), muitas vezes não escapou da armadilha do excesso
de regulamentação.
A LDB de 1996, entretanto, é uma lei com
poucas determinações impositivas: obrigatoriedade de 200 dias letivos, 800
horas de atividades, frequência mínima de 75% aos atos escolares e pouca coisa
além.
Outra mudança importante trazida pela lei
foi a autonomia dada aos sistemas, redes e estabelecimentos de ensino para a realização
de seu trabalho educacional.
A Proposta Pedagógica construída com a
participação de todos os envolvidos no processo educacional passou a ser a referência
das instituições, substituindo o conjunto de normas e regulamentações que davam
pouca margem a projetos inovadores e criativos por parte dos integrantes da
comunidade escolar.
Evidentemente, a autonomia das escolas não
exclui observar rigorosamente o preconizado da Lei Nº 9.394/96, notadamente o
estabelecido para os processos de avaliação.
Essas mudanças permitiram a formulação de
políticas públicas importantes para o enfrentamento das principais questões
educacionais. O surgimento das políticas de combate à reprovação e exclusão, em
especial a progressão continuada, são avanços conquistados.
No que diz respeito ao enfrentamento da
retenção, um dos objetivos da Deliberação Nº 11/96, a LDB trouxe instrumentos importantes
para as redes, instituições educacionais e estudantes, tais como a
classificação e reclassificação de alunos, as formas parciais de progressão,
aceleração de estudos, organização em ciclos. Importante também ressaltar que,
sendo o projeto pedagógico a regra da escola, as famílias e os estudantes, no caso
da rede privada, têm liberdade de escolher a proposta mais próxima dos seus
valores e mudar de escola se ela não atender suas expectativas.
Como se trata de uma mudança de cultura na
forma de organizar o sistema, ela não se deu de forma imediata e total.
Ainda hoje existem normas vigentes que
mantém o espírito de leis revogadas, e não somente na formulação da norma, mas
em sua aplicação – inúmeras vezes percebemos a herança dessa tradição
regulamentadora e ainda encontramos dificuldade de superar resquícios desses
procedimentos na prática cotidiana.
É preciso compreender esse processo e
respeitar seu tempo, pois, como dizia Guimarães Rosa, “só aos poucos o escuro
se faz claro”.
Esta nova deliberação proposta parte do
pressuposto de que o processo de aprendizagem se dá na unidade escolar e que
ninguém melhor do que a escola sabe das necessidades e dificuldades de seus
estudantes. Cabe às Diretorias de Ensino e ao Conselho Estadual de Educação
fornecer as condições para que esse trabalho possa ser feito da melhor maneira
possível, garantindo que a escola cumpra seu projeto e seu papel social.
A norma se refere a toda a educação básica
onde a avaliação final tenha reflexo na retenção de estudantes. A partir dela, os
pedidos de reconsideração de decisões terão como referência o Regimento da
Instituição, no caso das escolas da rede privada, e as regras elaboradas pela
Secretaria da Educação, para as escolas da rede estadual e para as redes
municipais que optaram por integrar o sistema estadual de ensino. Os recursos serão
apreciados somente para os casos de descumprimento das normas regimentais
aprovadas ou discriminação aos estudantes.
Questões operacionais relativas a prazos e
encaminhamentos, em períodos de recesso, deverão ter sua previsão regimental, de
tal forma que se tornem viáveis para o atendimento das famílias dos estudantes
e as necessidades das escolas e redes.
Nesse sentido, cabe às instituições e às
redes adequarem seus Regimentos à nova norma, se julgarem necessário.
2. CONCLUSÃO
Por todo o exposto, apresento o anexo
Projeto de Deliberação que será submetido ao Plenário do Conselho Estadual de
Educação.
São Paulo, 17 de abril de 2013.
a) Cons.° Francisco José Carbonari
Relator
3. DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação Básica adota como seu
Parecer, o Voto do Relator.
Presentes os Conselheiros: Antônio Carlos
das Neves, Arthur Fonseca Filho, Francisco José Carbonari, Márcio Cardim, Mauro
de Salles Aguiar e Walter Vicioni Gonçalves.
Sala da Câmara de Educação Básica, em 17 de
abril de 2013.
a) Cons.° Mauro de Salles Aguiar em
exercício da Presidência nos termos do artigo 13 § 3º do Regimento do CEE
DELIBERAÇÃO PLENÁRIA
O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO aprova, por
unanimidade, a presente Indicação.
O Cons. João Palma Filho votou
favoravelmente, nos termos de sua Declaração de Voto.
Sala “Carlos Pasquale”, em 15 de maio de
2013.
Consª. Guiomar Namo de Mello
Presidente
INDICAÇÃO CEE Nº 121/13 – Publicado no DOE
em 16/05/2013 - Seção I - Página 36
Res SEE de _____/______/13, public. em
______/______/13
- Seção I - Página _____
DECLARAÇÃO DE VOTO
Voto favoravelmente, com a observação de
que na elaboração do regimento, as Instituições de Ensino deverão observar o que
estabelecem as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e para o
Ensino Médio, bem como as normas emanadas para o Sistema Estadual de Ensino.
São Paulo, 15 de maio de 2013.
a) João Cardoso Palma Filho
segunda-feira, 10 de março de 2014
INTERVALO DIRIGIDO
UM DIA NA ESCOLA DO MEU FILHO
E.E.
PROFª RUTH DALVA FERRAZ FARÃO
“UM
DIA NA ESCOLA DO MEU FILHO”
TEMA
ABORDADO BULLYING
"Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura
e o respeito da dignidade individual."
INTRODUÇÃO
A vida humana ganha
a sua riqueza se é construída e experimentada tomando como referência o
princípio da dignidade. Toda e qualquer pessoa é digna e merecedora do
respeito de seus semelhantes e tem como direito boas condições de vida e a
oportunidade de realizar seus projetos. Características particulares, como
sexo, idade, etnia, religião, classe social, grau de instrução, padrão de
beleza, opção política, ideológica, orientação sexual, etc., não aumentam nem
diminuem a dignidade de uma pessoa. A sociedade é composta de pessoas
diferentes entre si, não somente em função de suas personalidades singulares,
como também de categorias ou grupos. Entretanto, independentemente da riqueza
relacionada às diferenças, existem preconceitos e discriminações, o que
resulta, frequentemente, em conflitos. A atitude de preconceito e/ou
intolerância está na direção oposta do que se requer para a existência de uma
sociedade democrática, pluralista por definição. As relações entre os
indivíduos devem estar sustentadas por atitudes de respeito mútuo, diálogo, solidariedade
e justiça.
Objetivo Geral
Compreender a importância do tema Bullying na escola: uma ameaça à
dignidade humana, estimulando e divulgando a formação em educação sem
preconceitos e/ou intolerância, visando o bem-estar coletivo.
Objetivos Específicos
·
Saber o que é considerado
bullying;
·
Conhecer os diversos tipos de
bullying;
·
Refletir sobre a necessidade de
desenvolver ações educativas contra o bullying na unidade escolar.
Justificativa
A responsabilidade de oferecer e
desenvolver atividades que promovam a cultura de paz, em nossas escolas, é
algo que sempre nos envolveu e nos instigou. Esse é o melhor caminho para
prevenção e adoção de um estilo de vida, cujo comportamento seja um repúdio
natural à violência. Sabemos que muito já tem sido feito com sucesso nesse
sentido, e entendemos que ações assim devem ser permanentes e contínuas nos
espaços escolares.
O projeto é um processo e se refere às atitudes de mudanças de
comportamento, visando uma melhor qualidade de vida na escola e buscando
contribuir para um dia a dia participativo e democrático, dando ênfase ao
diálogo e ao respeito mútuos.
Metodologia
O projeto será desenvolvido no dia
22/02/2014 a partir das 09 horas de acordo com a programação a seguir:
- Acolhida dos pais e filhos com um
delicioso café;
- Apresentação aos pais às dependências da
escola (salas de aulas, sala de leitura, acesso a escola, salão de atos,
cozinhas e outras);
- Exposição dos trabalhos (CARTAZES) criativos envolvendo o tema
central do projeto aos pais;
- Bate papo com a enfermeira Laís
Balderrama, abordando o tema Bullying;
Professores Parceiros
-Professor Mediador Escolar e Comunitário;
- Coordenador;
- Vice Diretora da Escola da família:
- Professora da sala de leitura;
- Professor (a) de artes;
Avaliação
O processo de avaliação será espontâneo e verificará o potencial e a
competência da comunidade em relação à temática, bem como a capacidade de
mudança de comportamento mediante o conhecimento adquirido e experimentado.
Referências bibliográficas
COSTA, M. S.; MORAES, A. Valores Para a Vida. Coleção Ética e Cidadania. Recife: Construir,
2006.
GIKOVATE, Flávio,- Arte de Educar. Curitiba: Nova Didática, 2001.
PAROLIN, Isabel. Pais e
Educadores: Quem Tem Tempo de Educar? Porto Alegre: Mediação, 2007.
Respeitando as Diferenças no Espaço Escolar – Nielson da Silva Bezerra
(org.). Recife: Gestos, 2007.
TEXTO DE: LOPES NETO, Aramis Antônio; SAAVEDRA, Lúcia Helena. DIGA NÃO AO Bullying –
programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes. 2ed. – Passo
Fundo, RS, Battistel, 2008;
|
|
Bullying é uma violência continuada, física
ou mental, praticada por um indivíduo ou grupo, diretamente contra outro
indivíduo que não
é capaz de se defender por si só, na
situação atual.
Trabalho dos alunos junto a profª de Artes - Elza |
Bullyng não! |
Um dia na Escola do meu filho |
Apresentação da Equipe do Ruth aos pais |
Os pais no bate papo sobre bullyng |
Enfermeira padrão Lais Palota Balderrama em um "Bate papo" com os pais sobre o tema Bullyng |
Obrigado Lais por esse momento. |
Assinar:
Postagens (Atom)